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Chás como coadjuvantes dos tratamentos dietoterápicos

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17/09/2019

Os chás podem ser consumidos quentes ou frios, como coadjuvantes nos processos de reeducação alimentar. Serve também para melhorar a hidratação e como um auxílio para tratamentos de doenças digestivas, como: gastrite, úlcera, azia, refluxo, constipação e diarreia; e cardiovasculares: hipertensão, redução do colesterol e triglicerídeos. Além disso, ajuda reduzir os desconfortos causados pelos inchaços do período de tensão pré-menstrual e são excelentes no trato aos distúrbios do sono, agindo como calmante.

No entanto, alguns cuidados são valiosos para o melhor aproveitamento das ervas utilizadas e para que possamos evitar possíveis efeitos colaterais. Cada planta tem sua composição e seu efeito terapêutico pode não ser bom para todos os casos.

Dicas

  • A quantidade recomendada é de em média 500 ml ao dia, sempre variando as ervas utilizadas;
  • Evite exagerar, pois isso pode acarretar em problemas para sua saúde;
  • Prefira ervas frescas e evite chás comercializados em pó, pois geralmente contém açúcar na composição;
  • Chás não devem ser adoçados;
  • Gestantes não devem tomar chás sem orientação;
  • O preparo correto do chá vai interferir no seu efeito terapêutico: Decocção: indicado para cascas, raízes e caules como gengibre, canela e casca de frutas. Infusão: indicado para folhas e flores, como hibisco, camomila, cavalhinha e chá verde. Maceração: indicado para flores, folhas e brotos, como boldo e hortelã.

Vale ressaltar que o consumo dos chás não substitui a importância do consumo de água! É essencial a busca por auxílio de um profissional qualificado, para que assim cada caso possa ser tratado com suas devidas particularidades. Cada ser é único e suas orientações nutricionais devem ser individualizadas. Procure um nutricionista!


Foto da Emeline Abreu
Emeline Abreu, Nutricionista (CRN 10 4569)